Queda de governo
14-03-2014 23:00A garantia é do Presidente da República na sessão de auscultação de membros da população do distrito de Água Grande, na segunda – feira. Segundo Pinto da Costa antes da queda do XIV Governo Constitucional promoveu diálogo entre os partidos políticos com assento parlamentar, para forjar entendimento e evitar a queda.
O anfiteatro do Instituto Superior Politécnico na capital são-tomense, acolheu largas dezenas de pessoas que foram dar a sua contribuição com vista a realização do Diálogo Nacional. Uma boa parte de pessoas presentes era militante do partido ADI.
O Presidente da República foi confrontado com algumas preocupações, relacionadas com a vida e morte do Governo de Patrice Trovoada. Alguns populares questionaram sobre o facto do Chefe de Estado não ter promovido diálogo na altura em que o XIV Governo Constitucional, caminhava para a sua queda. «Antes da queda do Governo houve diálogo. Eu é que fiz todos os possíveis para que os partidos se entendessem, antes da queda do governo. O partido ADI naquela altura só estava interessado em discutir com o MLSTP e mais ninguém. Eu disse não, não, tem que discutir com os outros. Se adirecção dos partidos não comunica aos militantes o quê que se passou, a culpa não é minha», explicou o Presidente da República.
Pinto da Costa disse que é defensor da ideia de que um governo deve cumprir o seu mandato. Mas ao mesmo tempo é defensor da constituição política. «Sou adepto de um governo por 4 anos. Não é o presidente que faz cair Governo. Mas o Presidente tem que respeitar a constituição e rigorosamente cumprir», precisou.
Cumpriu o preceituado na Constituição Política a respeito da aprovação pelo parlamento da Moção de Censura ao Governo. «Esta história de dizer que o Governo caiu porque o Presidente andou por detrás, ….Só gente bastante envenenada é que pode acreditar nisso. O Presidente não fez cair governo nenhum», sublinhou Pinto da Costa.
O Chefe e Estado e promotor do Diálogo Nacional, respondeu também as questões relacionadas com a ideia de o diálogo se circunscrever apenas aos partidos políticos. Um diálogo interpartidário. «Conheço a origem desse raciocínio. Sem o povo, sem a sociedade civil. Já temos experiências suficientes de que os partidos quando se encontram nem sempre se entendem», concluiu.
Abel Veiga
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La esta o PR a falar novamente em veneno e a criar ainda mais separação no seio da grande família Santomense a que todos pertencemos. Sr Pinto da Costa, meu caro presidente, Sr é a mais alta figura da nação. Por favor deixa de atirar mais lenha para a fogueira com essa historia de veneno. Aquilo que se espera de si é um discurso inclusivo sobre tudo nessa fase que se pretende a união convista ao Dialogo Nacional.
Como pode Sr criticar e acusar com um lado de boca e chamar para dialogo com outro lado de boca?
O espírito de dialogo tem que nascer do Sr para que os outros lhe acompanhem. Seja mais humilde Sr Presidente e saiba respeitar a opinião dos outros. Seja presidente de todos os Santomemses por favor.
Ah, antes que me acusem, pertenço aos 35 mil eleitores que contribuíram votando em si para que o Sr fosse hoje Presidente, não penso da mesma forma que o Sr. quanto aos moldes desse dialogo mas garanto-lhe que não tenho veneno na cabeça.
Com a mais alta consideração.